Lançado o livro "Mestres e Artífices - Bahia. Cadernos de Memória". Os autores do livro são professores do MP-CECRE que tocaram o "Inventário Nacional de Referencia Cultural dos Mestres e Artífices da Construção Tradicional Civil na Chapada Diamantina".

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Lançado o livro "Mestres e Artífices - Bahia. Cadernos de Memória". Os autores do livro são quatro professores do MP-CECRE que tocaram o "Inventário Nacional de Referencia Cultural dos Mestres e Artífices da Construção Tradicional Civil na Chapada Diamantina":

Coordenadores: 

  • Eugenio de Ávila Lins
  • Marcia Genésia de Sant’anna   

Autores:

  • Eugenio de Ávila Lins
  • Maria Herminia Olivera Hernandez        
  • Mariely Cabral De Santana       
  • Silvia Pimenta D’Affonseca     

O Projeto Mestres Artífices da Construção Civil Tradicional na Chapada Diamantina - BA, realizado por meio de parceria entre o IPHAN e a Universidade Federal da Bahia, é continuidade do projeto, anteriormente desenvolvido entre o IPHAN e o Programa Monumenta, UNESCO e BID, com o objetivo de inventariar referências culturais relacionadas às técnicas construtivas tradicionais com o objetivo de identificar e valorizar os saberes e ofícios dos mestres e artificies da construção civil tradicional - projeto idealizado pela Professora do MP-CECRE, Márcia Genésia de Sant'Anna, quando era Diretora do DPI (Departamdento de Patrimônio Imaterial do IPHAN). 

Falar da arte e dos ofícios desses mestres, detentores do conhecimento tradicional, significa ir além das ações de preservação desse saber ou da sua aplicação, exclusivamente, em obras de restauro. O potencial deste projeto é o desafio de inserir essas práticas e seus detentores no contexto mais amplo das políticas públicas integradas no Brasil, que possa criar possibilidades de inclusão desses mestres tanto no mercado contemporâneo da construção civil, quanto nos ambientes da educação formal, promovendo o dialogo tão fundamental entre o saber-fazer tradicional e aquele que se constrói como disciplina acadêmica.

Os resultados da experiência na Chapada Diamantina, assim como os inventários já realizados nos estados de Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais evidenciam não só a riqueza e a importância desses conhecimentos – materiais e técnicas construtivas, para os contextos locais e para o campo da preservação -, como também as suas fragilidades e riscos, indicando a necessidade de ampliação das ações de identificação e salvaguarda para outras regiões do país, de modo que se possa criar condições para que essas práticas se mantenham vivas e significativas,  para além de tantas memórias e histórias de vidas retratadas nestes cadernos.